A notícia vem de Portugal, mas poderia ser de qualquer grande cidade brasileira. Com o aumento no número de óbitos diários, devido a pandemia, estamos mudando a forma como lidamos com os serviços funerários e como o serviço é prestado. Empresas do segmento funerário de Portugal argumentam sobre a necessidade de agilizar os funerais e que “se possa manter a realização de funerais sem atrasos e duma forma digna e segura”.
Segundo o artigo, em Portugal – onde não está proibido alguns ritos religiosos para velórios de pessoas falecidas por outras causas que não o corona vírus – há casos em que o corpo do falecido fica sob a guarda do hospital por até 3 dias, gerando uma sobrecarga nos sistemas que recebem os corpos, e também no fluxo dos enterros. A preocupação é válida no momento em que o país tem um pico de mortes por covid.
Vacinas para os profissionais do segmento funerário
O presidente da Associação Portuguesa dos Profissionais do Sector Funerário (APPSF), Paulo Carreira, também incentiva a vacinação para as pessoas que atuam no setor funerário. Segundo ele, trabalhadores das agências funerárias deveriam ter sido incluídos nos grupos prioritários de vacinação. Lá, aqui como no Brasil, parte das agências funerárias são negócios pequenos onde as pessoas entram em contato com muitas famílias, vão aos hospitais, circulam em locais com grande risco de contágio. “Achamos que a vacinação poderia ajudar a que não falte serviço de funerária a ninguém”, disse ele.
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